O Jardim

Tiago Cabrita

Informação adicional

  • Media:
  • Partitura: O Jardim
  • Compositor(a): Tiago Cabrita
  • Ano de Composição: 2010
  • Instituição/Pólo: Escola Superior de Música de Lisboa
  • Categoria: Ópera/Teatro Musical
  • Instrumentação detalhada:

    Sop,Bar/1.1(ca).1(bcl).1(cfg)/1.1.1.0/3perc/0/1.1.1.1.1

  • Duração Total: 30'00"
  • Duração: 30+ min
  • Intérprete(s):

    Joana Alves - soprano | Francisco Henriques - barítono
    ClusterLab - dir. Carlos Marecos

Inspirado no conto de Rubem Fonseca, “Henri”, o que aqui temos é uma variação desse mesmo conto.
Paris ocupada (1940) e Henry, o homem que não pode escapar a quem é.
O que nele habita não o deixa fugir, mesmo se há uma psicanalista que pode (ou poderia) servir-lhe de espelho redentor.
Sucede que quem mata e faz desse ofício a meticulosa tarefa de mergulhar dentro de si, não pode encontrar redenção.
É Henry, o florista. Ou de certo modo (ou de modo muito muito certo), somos nós todos: por detrás da aparente fragilidade que temos (as flores são essa fragilidade), vive em nós, neste tempo veloz e de rapina, o monstro que habita Henry.
Esta ópera foge, por isso mesmo, às convenções: é sobre uma figura moderna mas esquecida, o serial killer, o homem-monstro que, na sua ocupação diária, prova que estamos longe da humanidade que foi nossa um dia.

Tiago Cabrita

Tiago Cabrita licenciou-se em Composição na Escola Superior de Música de Lisboa onde foi orientado por João Madureira, Luís Tinoco e Carlos Marecos e em 2013 concluiu o Mestrado em Música (Composição) com orientação de António Pinho Vargas e Carlos Marecos com a Tese “Ressonância(s): Processos de Escrita Musical”. Frequentou masterclasses de Composição com Emmanuel Nunes, Marc-André Dalbavie, Peter Hamel e Ertugrul Sevsay. Ganhou o 1º Prémio no Concurso Internacional de Jovens Compositores da Cidade de Portimão na categoria de “Grupo Misto”, com a obra “Quasi una Maré”. Participou no 8º Workshop para Jovens Compositores da Orquestra Gulbenkian com a peça “Retorno”, dirigida pela Maestrina Joana Carneiro, e no Festival Música Viva, da MisoMusic Portugal, com a peça “Sopro da Alma” para Flauta, na sua versão com Eletrónica em Tempo Real e contou com a Encomenda da peça “Anticlockwise” para Violino Solo pelo Prémio Jovens Músicos/RTP-Antena 2. Em 2012 estreia a Ópera curta “A Vida Inteira”, com libreto de António Carlos Cortez, a partir de um poema de Ruy Belo, que foi dirigida por João Paulo Santos e encenada por Luis Miguel Cintra, no Teatro Nacional de S.Carlos. A sua peça “Do Outro Lado do Espelho” (2013) foi estreada em Friburg, Suiça pelo Duo Pianissimo. Estreou em 2014, “Uma vez que já tudo se perdeu” para Coro e Orquestra de Cordas (poema de Ruy Belo), peça interpretada pela Sinfonietta de Lisboa e dirigida por Vasco Pearce de Avezedo. Em 2015 estreia no Festival Ao Largo a Ópera “O Deus do Vulcão” com libreto de António Pacheco (segundo uma história de F. Barata), primeira Ópera a fundir o Gamelão de Java com música ocidental. A estreia contou com elementos da Orquestra Sinfónica Portuguesa, o Coro do Teatro Nacional de S. Carlos, o Yogistragong (grupo de Gamelão) e a direção de Osvaldo Ferreira. Em 2016 o Virtuoso Soloists of New York estreia “Love’s Voice” sobre haikus de Richard Zimler e em 2017 estreará a Ópera “O Jardim” (2010) numa produção apoiada pelo IPL – Instituto Politécnico de Lisboa. A sua obra “Intimidade” para Saxofone e Piano foi gravada pelo Ai Duo no seu primeiro registo “On the Way…”. Leciona no Colégio Moderno desde 2007 e na Escola de Música do Colégio Moderno desde a sua fundação, em 2012.

https://www.facebook.com/tiago.cabrita.79

Mais Obras de Tiago Cabrita