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No seguimento da peça Carta a Kundera (escrita em 2007), Cartas a Mia (2012) representa a minha segunda homenagem a um escritor que, de uma forma mais ou menos indireta, tem estado presente na minha vida artística.
Mia Couto é natural de Moçambique e escreve, entre muitas outras coisas, acerca das lendas, motivações, depressões e sonhos do povo da sua terra.
Estas cartas não têm a intenção de ser descritivas mas… cartas. Como quem escreve uma carta a uma outra pessoa, estas falam mais do remetente do que do destinatário.
Para cada um dos primeiros 4 andamentos, inspirei-me em pequenas frases retiradas de diferentes livros de Mia Couto, completamente removidas do seu contexto original. O meu interesse nestas pequenas linhas foi principalmente fonético. Assim:

I. – …nem barulho nem era.
II. – …divagar, devagar…
III. - …se cintilhaçou em mil estrelinhações.
IV. - …o silêncio é música em estado de gravidez.

V. – Nota do tradutor

Evento/Concerto/Projecto Semana da Composição 2019