Oglinda
Esta peça surgiu de uma forma que pode não parecer convencional, mas que, na realidade, é relativamente comum nos compositores mais intuitivos: a aparição de uma ideia musical momentos antes de adormecer, e que consequentemente nos faz despertar e começar a compor.
Neste caso, foi a melodia inicial, que despoletou de imediato a secção que se lhe segue. Como resultado, uma pequena peça para piano solo que se relaciona bastante com a minha personalidade, não só pelo seu caráter harmónico e melódico, como pela forma, através da alternância entre ambientes distintos num curto espaço de tempo.
Manuel Moreira