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Compus Bergerettes em intenção do José Oliveira e Silva, pegando em material da peça que havia escrito em 2010 para um quarteto de oboé, viola, contrabaixo e piano que o José me havia pedido para ser estreada na Casa da Música em 2011. O título tanto significava uma evocação da música pastoril, como um ritmo próximo do “saltarello”, e essas duas facetas encontram-se nos dois andamentos da peça, o primeiro bucólico e pastoral, o segundo num ritmo endiabrado e com algum humor, típico do “saltarello”, mesmo se a única ligação directa com esse tipo de dança popular italiana seja o compasso composto. Um pouco mais tarde, e a pedido do pianista Bruno Belthoise e da oboísta Anne Chamussy, realizei a versão com piano, que mantém a parte de oboé praticamente intacta.

I wrote Bergerettes (solo version) for the oboe player José Oliveira e Silva, taking some material from a previous quartet for oboe, piano, viola and double bass, also written for him. The title had two meanings in ancient times: a kind of “saltarello” rhythm and an evocation of the kind of reed flute music played by shepherds. Both these features can be found in the two movements of the piece, the first bucolic, the second one written in a vivacious rhythm close to “saltarello”. A little later, and by request of another two friends, the pianist Bruno Belthoise and the oboist Anne Chamussy, I wrote a piano part, mainly for the second movement (the first one remained solo for most of the time), keeping the oboe line almost untouched.

 

Sérgio Azevedo

 

Photo by Alok Shenoy on Unsplash

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