Song of Happiness é o resultado de uma obra com uma forte passagem em forma de canção em que juntei duas das atividades que me fazem mais feliz, a de escrever música e a de fazer música. Trata-se de uma live-performance com um grau acrescido de liberdade de interpretação pelo que esta é passível de soar diferente de cada vez que é feita a sua apresentação. A própria composição é reescrita de cada vez que a interpreto, ou seja, a interpretação é por si só o ato final da composição desta obra. Esta peça é dedicada ao realizador Alfred Hitchcock (1899-1990).
Escrita entre os anos de 2017-2018 como projecto anual do meu segundo e final ano de Mestrado na Escola Superior de Música de Lisboa.
A propósito de Song of Happiness
Excerpt from Canadian Broadcasting Corporation’s interview ‘A Talk with Alfred Hitchcock.’ This 1964 interview of Hitchcock was part of the CBC television series Telescope with host-director Fletcher Markle. ‘A Talk with Alfred Hitchcock.’
Fletcher Markle: Mr. Hitchcock, what's your definition of happiness?
Alfred Hitchcock: A clear horizon, nothing to worry about on your plate, only things that are creative and not destructive and that's within yourself. Within me I can’t bear quarrelling, I can’t bear feelings between people. I think hatred is wasted energy and it’s all non-productive. I’m very sensitive. A sharp word, said by a person who has a temper, if they’re close to me, hurts me for days. I know we’re only human, we do go in for these various emotions, call them negative emotions but when all these are removed and you can look forward, and the road is clear ahead, and now you’re going to create something. I think that’s as happy as I would ever want to be.
[ video#1 - Festival Musica Viva 2018]
[ video#2 - Semana da Composição 2018]
Jorge Ramos
Escola Superior de Música de Lisboa
Jorge Ramos (n. 1995) é natural de Braga, Portugal.
Em 2014 ganhou o 1º Prémio do 1ºConcurso de Composição para Flautas Transversais da2ª Academia de Flauta de Verão com a obra Prometheus for Flutes.
Em 2016 foi o vencedor do 2º Prémiodo 3ºConcurso de Composição para Flautas Transversais da2ª Academia de Flauta de Verão com a obra Recompor.
Em 2017 ganhou uma Menção Honrosa no Concurso de Composição 2017 (Categoria: Flauta e outros instrumentos) pela TheNationalFlutesAssociation(EUA) com a sua obra SemiQuaver e o 10º Prémio no Concurso Internacional de Composição iMelody 2017 pelo iMelodyMusic Club (EUA) com a obra Merge. Neste mesmo ano, foi selecionado pela ESML - Escola Superior de Música de Lisboa para trabalhar a sua composição - DNA - com o Maestro Nuno Coelho e a Orquestra Gulbenkian no âmbito de um Workshop ENOA ‘17.Durante o ano letivo de 2017/2018 foi premiado como Melhor Aluno de Mestrado pela Escola Superior de Música de Lisboa e CGD - Caixa Geral de Depósitos tendo inclusive recebido uma Bolsa por Mérito.
Em 2019 ganhou uma menção honrosa com a obra s. e. m. para caixa solo no concurso Tomar Tomaribando 2019 e venceu a Mostra Nacional de Jovens Criadores 2018 na categoria de Música promovida pela Fundação da Juventude com a obra Lessonofthe Future. Foi também vencedor de uma Menção Honrosa no Prémio Francisco Martins 3ª Edição pela Orquestra Clássica do Centro com a obra MovingSources e foi nomeado Jovem Compositor em Residência nos Estúdios Victor Córdon.
Em 2020 foi premiado com uma Menção Honrosa no Prémio Internacional de Composição Pedro de Araújo 2ª Edição pelo Festival de Órgão de Braga com a sua obra Flux para os dois órgãos Ibéricos da Sé Catedral de Braga e com o 1º Prémio no Prémio de Composição SPA/Antena 2 2020 9ª Edição com a obra PointofDeparture.
Até hoje já foi recipiente de duas bolsas de investigação pela FCT — Fundação para as Ciências e Tecnologias entre 2016 e 2018 e, desde 2014 que é frequentemente convidado a colaborar com o Coro Gulbenkian da Fundação Calouste Gulbenkian entre outras produções.
Durante os estudos de Composição, teve a oportunidade de trabalhar com compositores como André Ruíz, Paulo Bastos, João Madureira, Simon Emmerson, Luigi Abbate, Achim Bornhöft, Ivan Moody, Luís Tinoco, José Luís Ferreira, António Pinho Vargas, Carlos Caires, Jaime Reis, Hans Tutschku, Åke Parmerud, Mark-Anthony Turnage, Alison Kay, Diana Salazar e Gilbert Nouno.
Atualmente encontra-se a frequentar o Doutoramento em Música – Composição na Royal College of Music em Londres sobre a influência da tecnologia e electrónica na orquestração de um compositor. Este projeto de investigação é supervisionado por Alison Kay, Gilbert Nouno e Diana Salazar, tendo sido premiado com duas bolsas pela Royal College of Music e Fundação Calouste Gulbenkian respectivamenta.
Recentemente, tornou-se membro do projecto internacional The ACTOR Project — Analysis, Creation and Teaching of Orchestration.
Representado por SPA - Sociedade Portuguesa de Autores [como compositor];
GDA – Gestão dos Direitos dos Artistas [como performer].