Artificial intelligence é uma obra que comecei a compor no final de 2019. Numa contemplação sobre a criação artística eu realizo uma comparação entre a entidade criadora e o conceito tecnológico de inteligência artificial. Deste modo realizo uma pseudo-sátira na produção das artes atualmente, nomeadamente, da música como um conjunto de processos pré-estruturados de forma “artificial”. Essa comparação entre a mente humana com a “mente” tecnologica vai estar sempre presente na obra, visto que eu tento realizar composicionalmente processos com características programadas/sequenciais
Ricardo Almeida
Escola Superior de Música de Lisboa
Ricardo Almeida concluiu o 8º grau em Guitarra Clássica no Conservatório de Música D. Dinis (Póvoa de Santo Adrião), frequentando, paralelamente, um curso de jazz no mesmo estabelecimento. É licenciado em Composição pela Escola Superior de Música de Lisboa, onde estudou com Luís Tinoco, João Madureira e Carlos Caires. Atualmente, frequenta o mestrado em música na mesma instituição, orientado pelo compositor Carlos Caires. Simultaneamente, é aluno do mestrado em ensino de música na Universidade de Évora, orientado pelo compositor e maestro Pedro Amaral.
Participou em masterclasses e workshops com Panayiotis Kokoras, François Bayle, Mario Mary, Robert Normandeu, Thomas Adès, Kaija Saariaho, Mario Pagotto e Annette Vande Gorne, entre outros.
É diretor artístico na associação cultural Zarambel, onde dirige projetos musicais que pretendem a modernização e criação de repertório, tais como Vibrações Ensemble e Bluesa Jazz Orchestra. Como intérprete, integrou vários projetos de música improvisada, como Texturas Ensemble, EcoLab, Compota, e diversos combos de jazz. explorando a eletrónica em tempo real ou tocando guitarra elétrica.
Em 2023, Almeida foi um dos convidados a integrar o programa Jovens Compositores nos EVC.