• Título da obra: Instante
  • Partitura: Instante
  • Compositor(a): Carlos Caires
  • Ano de Composição: 2011
  • Instituição/Pólo: Escola Superior de Música de Lisboa
  • Categoria: Orquestra
  • Instrumentação detalhada: 3.3.3.3/4.3.3.1/Tmp.2perc/harpa.piano/cordas/electrónica
  • Duração Total: 10'03
  • Duração: 10 - 15 min
  • Intérprete(s): Orquestra Gulbenkian, Pedro Neves (dir.)

Instante, para orquestra e electrónica, resulta de uma encomenda da RTP/Antena2 para o Concerto de Gala do Festival Jovens Músicos-edição de 2011. Trata-se de uma peça relativamente curta (cerca de dez minutos), articulada em 6 secções contrastantes.

Desde o início do processo de composição que a ideia de "radiofonia" esteve presente. Esta ideia origina a secção inicial, totalmente entregue à electrónica, e projecta-se mais à frente na forma da peça, através de mudanças rápidas entre secções aparentemente contrastantes. A electrónica, tão presente na parte inicial, vai perdendo protagonismo, pontuando apenas algumas passagens, regressando perto do fim, já não em oposição com a orquestra, mas antes em complementaridade e fusão.
Como mudar instante a instante, sem no entanto perder o arco global que liga o inicio ao fim?

 

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Carlos Caires

Escola Superior de Música de Lisboa

Professor Coordenador

Carlos Caires (1968) é doutorado em Esthétique, Sciences et Technologies des arts – spécialité musique pela Universidade de Paris VIII e diplomado em composição pela Escola Superior de Música de Lisboa, instituição na qual é docente actualmente. Carlos Caires é Investigador no CESEM, tendo já pertencido ao CITAR-Universidade Católica Portuguesa/Porto e ao CICM (Centre de recherche Informatique et Création Musicale na Universidade de Paris8). Foi professor no Conservatório Regional de Setúbal e na Escola de Música do Conservatório Nacional (entre 1988 e 1991) passando a leccionar a partir de 1992 na Escola Superior de Música de Lisboa. Paralelamente ao curso de composição, Carlos Caires frequentou diversos cursos de verão de direcção coral e de Orquestra, em Portugal e no estrangeiro. Dirigiu com o maestro Paulo Lourenço o coro da JMP, fundando posteriormente (também com Paulo Lourenço), o Coro Ricercare, que dirige até 1998, altura em que parte para Paris. Foi membro fundador da OrchestrUtopica. A sua musica tem sido apresentada em diversos festivais na Europa e na Ásia. Carlos Caires recebeu em 1995 o Prémio Joly Braga Santos com a obra Al Niente, em 1996, o Prémio Claudio Carneyro com a obra Wordpainting, e em 1998, o Prémio ACARTE (em ex-equo com o João Madureira) com a obra Retábulo-Melodrama. Carlos Caires desenvolve o software de micromontagem sonora IRIN, um projecto iniciado durante o seu doutoramento no CICM (Centre de recherche Informatique et Création Musicale na Universidade de Paris8 ) e continuado no CITAR.