A ideia inicial desta peça surgiu da minha vontade de explorar técnicas e efeitos tímbricos possíveis de obter no violoncelo, através do uso de harmónicos. A percussão, nomeadamente o vibrafone, surge como complemento ao violoncelo, tentando fundir os timbres obtidos num discurso que se desenvolve naturalmente, como “perguntas e respostas”, mas também como contraste a esta sonoridade, através de outros instrumentos de percussão de altura indefinida.
Mariana Vieira
Mariana Vieira
Escola Superior de Musica de Lisboa
Licenciatura em Musica
Mariana Vieira (Sintra, 1997) é uma compositora baseada em Lisboa.
Concluiu a licenciatura em Música – Composição na Escola Superior de Música de Lisboa, onde estudou com os compositores Carlos Caires e Jaime Reis. Frequenta actualmente o Mestrado em Ensino de Música na mesma instituição.
As suas peças foram apresentadas em festivais como Young Euro Classic (Alemanha), Crossroads (Áustria), Monaco Electroacoustique (Mónaco), e Aveiro_Síntese e Música Viva (Portugal).
Em 2017, venceu o European Composer Award com a peça “Raiz”, uma encomenda da Jovem Orquestra Portuguesa, que teve a sua estreia na Konzerthaus de Berlim.
Interessa-se pela produção de projectos artísticos, trabalhando nesta área paralelamente à sua actividade enquanto compositora. É directora executiva do Festival DME – Dias de Música Electroacústica e do Lisboa Incomum, e Presidente da EMSCAN, projetos que desenvolvem actividades de criação, programação e formação na área da música erudita contemporânea e electroacústica.