Exibir artigos por etiqueta: electrónica

2019

Dukkha

Dukkha é a primeira nobre verdade do budismo, não tendo uma tradução propriamente definida. É uma condição fortemente associada às emoções ou ao apego às mesmas. Na peça, é trabalhada a ira na sua componente transversal a qualquer emoção, a impermanência e transitoriedade. O contexto do sofrimento pela ira será aqui expresso na natureza da sua contradição: o apego a algo transitório.

Evento/Concerto/Projecto Semana da Composição 2019
Instrumento(s)
2021

Simos

Simos, somos.

Creio que perdeu a cabeça.

Evento/Concerto/Projecto Semana da Composição 2021
Instrumento(s)
2021

Diazepam

"[The] absence of humanity is a fulfillment so graceful, that even God wouldn't understand if he invented it".

- Buke.

Evento/Concerto/Projecto Semana da Composição 2021
Instrumento(s)
2021

Refração

Esta peça, "Refração", constitui um diálogo entre dois intervenientes: o natural, o acústico, e o universo electrónico.
Ao longo da mesma, a electrónica interpela as intervenções do oboé, associando-se às mesmas com alturas e timbres análogos aos do instrumento. Esta peça explora as técnicas estendidas do oboé, como "beijinhos", multifónicos, o sopro para as chaves, expandindo algumas destas técnicas na electrónica, extrapolando o limiar do mundo acústico para o infinito mundo electroacústico.

"Refração" é o fenómeno que ocorre quando uma onda atravessa dois meios diferentes, o que provoca uma alteração na sua velocidade. Numa construção homótipa, as intervenções do oboé, o seu discurso neste diálogo, obtêm uma resposta refratada da eletrónica, que expande a sonoridade do instrumento.

Evento/Concerto/Projecto Semana da Composição 2021
Instrumento(s)

Redefinition…
Nos momentos que antecederam à sua composição, estava nas salas de percussão da Escola Superior de Música de Lisboa a experimentar/improvisar em alguns dos instrumentos que lá estavam. Quando toquei no brake drum apercebi-me que o som resultante era muito interessante e rico, por isso gravei-o e analisei-o. A diversidade, na análise, do som era completamente brilhante, assim retirei algumas das notas do espectro e usei-as como principais notas da obra. No piano construí, a partir daquelas notas, acordes, melodias e contraponto. O início da obra é a combinação entre o som real, descoberto naquele dia nas salas de percussão, juntamente com a fundamental da série dos harmónicos resultante daquele som gravado. Todas as notas seguintes são resultantes da primeira nota, ou fundamental. Por outro lado, a obra possui um carácter teatral onde é pretendido mudar a imagem que recebemos, mas manter o núcleo da fonte sonora no mesmo sítio. Para isso, os percursionistas, solistas, deslocar-se-ão pelo e fora do palco para criar esta ilusão. Ainda, a rotatividade e inacabamento das coisas: nunca nada está concluído, podemos pensar que sim numa determinada altura, mas a nossa percepção poderá mudar, ou não, ao longo do tempo.

Daniel Davis

Evento/Concerto/Projecto Old is New (concerto 1)
2015

Prjkt.Hrp

Esta peça explora as interacções entre a Harpa e Electrónica em tempo real numa mistura entre secções estruturalmente definidas e outras mais livres, com liberdade de improvisação, tendo o papel da electrónica uma dupla função: a síntese de sons e manipulação dos mesmos em tempo real e a de “expansão” do papel da Harpa, transpondo, dando mais reverberação e fazendo delays. A programação da electrónica foi desenvolvida numa cadeira de projecto de informática musical tendo sido este o embrião que deu origem à peça.

Pedro F. Finisterra

Evento/Concerto/Projecto Semana da Composição 2015
Instrumento(s)
2015

Prana

Prana (sopro de vida) é, segundo as antigas escrituras da filosofia hindu, a energia vital universal que premeia o cosmos, absorvida pelos seres vivos através do ar que respiram. Acredita-se que utilizando vários gestos respiratórios, afim de exercitar e controlar a respiração, é possível controlar a fluidez da energia vital atingido determinados estados de espírito. Traduzir este arquétipo para um discurso musical foi umas das principais energias impulsionadoras para criação destas peça. A sua estrutura foi definida através de diferentes gestos esboçados com intuito de imitar um exercício respiratório, que se configura através de uma espécie de tensão (inspiração), distensão (expiração). Ao contorno (gesto global) que daí resulta e que se repete é aplicado um processo de variação, baseado na conjugação de elementos constantes com elementos variáveis. Este processo pode ser observado a uma micro escala ( dentro de uma secção) bem como a uma macro-escala (entre diferentes secções).

2017

Pianissimo

Pianissimo é uma peça para piano com orquestra de sopros e electrónica.
Não se trata de uma escrita propriamente concertante, com diálogos e alternâncias solista/tutti mas antes de uma peça para piano expandido timbricamente pelos sopros percussões e electrónica.
O Piano, instrumento que fez parte da minha formação de músico e que se constitui como uma preciosa ferramenta de trabalho na minha actividade enquanto compositor, significa harmonia, ressonância, mas também ritmo e percussão. São estas as principais linhas de força que guiaram a criação de pianíssimo.
Esta peça é dedicada aos meus amigos Ana Telles e Alberto Roque.

 

Carlos Caires

Esta peça é um estudo sobre possibilidades de interação entre o violino e sons electrónicos, e pretende ter uma abordagem didática à prática da música mista. Os sons electrónicos derivam ora de sons sintetizados, sons de violino ou outros sons concretos que procuram estabelecer uma ligação principalmente gestual, mas também harmónica, com a parte de violino.

Evento/Concerto/Projecto Semana da Composição 2020
Instrumento(s)