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O mar que se quebra, para voz feminina, bailarino amplificado e eletrónica em tempo real e sob suporte, baseado no poema visual de Ana Hatherly com o mesmo nome.

Evento/Concerto/Projecto Performance Colaborativa FMH-ESML

O Universo não foi criado.

‘Nada’, por definição, não existe.

Sendo que ‘nada’ não pode existir o que resta é a existência.

A existência é infinita. Não tem início. Não tem fim. E, assim sendo, não tem criador.

No entanto, existe uma origem do universo, uma vez que este universo não é existência.

É, meramente, uma infinita pequena parte da existência.

Este universo é um evento espontâneo e inevitável dentro da eternidade da existência.

Todo e cada evento pode, quer e já aconteceu… incluindo este universo.

Peça para saxofone alto, soprano e electrónica, com origem no ambiente que a garagem da ESML nos oferece. A partir do seu som característico tomado como base da peça, surge o saxofone que desenvolve algum desse espectro harmónico como solista ou como instrumento ressonante proveniente da eletrónica.
Megarag nasce de uma desordem de ideias e perguntas simultâneas. O texto de Sophia de Mello Breyner Andersen – Exílio, encaixa na perfeição no turbilhão de pensamentos e interrogações que na altura questionava.
Nota: Existem duas versões, ambas são para saxofone alto, voz soprano e electrónica. A primeira versão tem as vozes manipuladas e integradas na electrónica, e a versão mais longa as vozes são recitadas ao vivo e escritas com rigor na partitura, tendo ainda mais duas “secções” que a versão curta.

Evento/Concerto/Projecto Semana da Composição 2015

This piece is the representation of a prize game where the players are getting crazy trying to guess questions about Aldo. The tape is leading and presenting the game and the saxophone players are the participants. They don’t know who Aldo is and where this game is coming from, they just go crazy every time a new question arrives. At the third question there is a winner (the baritone sax) and as a prize she can play a solo.

Evento/Concerto/Projecto Semana da Composição 2018
2020

H2O

Esta peça tem como objetivo levar o ouvinte a apreciar a beleza dos sons da natureza, mais concretamente da água do mar. Sendo que estes elementos sonoros fazem parte do meu ser enquanto pessoa, naturalmente refletem-se na minha obra. Todas as técnicas utilizadas tanto musicalmente como em vídeo têm esse movimento ondular, como notamos no mar. O seu título é retirado do símbolo químico da água.

Evento/Concerto/Projecto Semana da Composição 2020
Instrumento(s)
2016

Flor

Minha querida flor, diz-me o teu segredo. Diz-me o nome da rosa que trazes ao peito, da margarida que se esconde nos campos, do malmequer que tanto bem me quer… Ah! Mas flor não és, senão mais afilado espinho, porém por bem. Por bem, pois só esse espinho, na dureza e crueldade vil do seu ser, se poderia cravar no meu coração. Que digo eu! Não és nem flor, nem espinho, nem Esperança nem consolo. Não és Sol, Lua, Céu estrelado nem Mar infinito, não és amor nem paixão, nem perdição do meu coração. Muito menos serás escultura, obra-prima dos maiores mestres, nem Deusa, nem Musa, ou Perfeição. És apenas mulher, e é por isso que te quero. Amo-te…

Pedro F. Finisterra

Evento/Concerto/Projecto Performance Colaborativa FMH-ESML

Escrita para o Festival UNDERSCORE 2017.
O video consiste em um excerto do filme Blue Angel de Josef von Sternberg - estrelando Marlene Dietrich.
A música original é "Falling in Love Again (Can't Help It)" de Friedrich Hollaender, Alemanha 1930.
Escrita entre 2011 e 2017 como parte do meu portefólio de composição do meu primeiro (1º) ano de mestrando na Escola Superior de Música de Lisboa.

A refração da luz gerada por uma lente consegue alterar o modo como nós apreendemos a realidade. Deste modo, esta peça é um ensaio sobre as refrescantes realidades observadas através de diversas lentes, tendo a eufórica experimentação como principal foco.

Evento/Concerto/Projecto Semana da Composição 2020
Instrumento(s)

A ideia subjacente a “Enigmatic Icon” é a alusão a imagens paradigmáticas cujos símbolos, pensamentos e sensibilidades diferenciam os diversos credos. Esses “Icones” variam conforme a religião, sendo sustentados por tradições, comportamentos, moralidades… que marcam as suas crenças, valores culturais e formas de observar o mundo. No desenvolvimento desta composição teve especial relevância um olhar pessoal sobre os traços, cores e técnicas dos “ícones” dos diferentes credos, dando origem a gestos, timbres e sensações que produzem uma imagem, criando progressivamente o discurso musical.

Hugo Vasco Reis

 

Imagem de Fundo
“Red Painting” 150x100cm oil on canvas, by Peter Gospodinov
www.petergos.com

 

Evento/Concerto/Projecto Semana da Composição 2016

A obra Declamação/ões, é um conjunto de 4 obras para instrumentos de arco, compostos entre 2019-20, que incluem, dois duetos com eletrónica, uma peça solo e electrónica e um quinteto de cordas, baseado no poema “Ignomínia” de Inês Vales que me foi dedicado.
Para construir as linhas musicais tocadas pelos instrumentistas é analisado espectralmente uma declamação do poema por uma jovem estudante de teatro.
As 5 diferentes linhas músicas compostas com relações rítmicas, tímbricas, melódicas e harmônicas entre si, são então subjugadas a diferentes contextos musicais, nomeadamente quinteto e duo ou solo com electrónica, criando assim uma experiência auditiva completamente diferente de uma mesma linha musical. Compondo uma metáfora à interpretação do poema em questão e dos sentimentos, visões e críticas sociais e humanas que dele são declamadas pela família dos instrumentos de corda friccionada.
O auxílio da eletrónica na clarificação da transmissão destes sentimentos, visões e críticas é notado pela presença voz da atriz que declama o poema em conjunto com os instrumentistas.

Evento/Concerto/Projecto Semana da Composição 2020
Instrumento(s)