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Num multiverso coexistem diferentes universos, tais como o nosso, que no decorrer de milhões de anos expandem-se e contraem-se até colapsarem numa singularidade. Tendo em conta que é possível atravessar de um universo para o outro por meio de buracos negros e buracos brancos, é fácil se perder na imensidão do espaço. E da mesma forma que eventualmente na nossa pesquisa encontraremos pelo meio algum cataclismo estelar como a explosão de uma supernova, também é fácil ficar sozinho no meio de um grande vazio.

O grande ensemble permite acompanhar musicalmente a viagem, com múltiplos eventos a decorrerem em simultâneo ou uma grande força cósmica a orquestrar um tutti muito coeso. A história de cada um dos universos é contada por meio dos episódios de expansão e contração musicais, tanto no aspecto rítmico como no de densidade da textura. O que parecem simples instrumentos a brincarem com motivos simples como se fossem um particular jogo do esconde-esconde estelar, ganham rapidamente força e aquecem até grandes temperaturas, para terminar por arrefecer pelo efeito da expansão.

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